Querer já é o primeiro passo, mas só isso não basta!
Se você está querendo investir em energia solar fotovoltaica, parabéns! O primeiro passo já foi dado. Com certeza será um dos melhores investimento que você fará em sua vida, mas cuidado, fique atento aos detalhes.
É necessário que o investimento seja feito de maneira consciente, avaliando vários pontos importantes das soluções técnicas ofertadas e não somente o preço.
É o seu dinheiro que está em jogo!
Um investimento por impulso pode transformar muito rapidamente sua satisfação em frustação, onde aquilo que seria a solução dos seus problemas com energia elétrica passa a ser um problema a mais para lidar no dia a dia. Se isto acontecer, não será por culpa da tecnologia fotovoltaica, mas sim por escolhas mal feitas, principalmente por falta de conhecimento de pontos técnicos e comerciais importantes na hora da seleção do fornecedor e do tipo de solução técnica escolhida para investir.
Entre Bons e “????”
Segundo dados de associações, institutos e empresas de pesquisa e consultoria do setor de energia solar fotovoltaica, estima-se que hoje no Brasil existem cerca de 20.000 empresas atuando neste segmento do mercado de energia. Muitas delas, seja de pequeno, médio ou grande porte, são ótimas empresas que zelam pelo bom atendimento ao cliente e pelo crescimento sustentável da tecnologia solar fotovoltaica. Infelizmente, como em diversos outros mercados, algumas outras empresas não merecem este mesmo juízo de valor. Não tratam o cliente e seu dinheiro com respeito e entregam verdadeiras bombas-relógio. Não estou aqui para julgar quem está certo ou errado na escolhe do seu modelo de negócio, pois cada um é responsável pelo caminho que optou por seguir e como quer ser reconhecido no mercado.
Hoje em dia já existem iniciativas de portais de Internet para qualificar as empresas pelo número de sistemas fotovoltaicos vendidos, instalados e homologados nas distribuidoras de energia elétrica. A iniciativa pode servir como primeiro passo para tentar diferenciar as empresas, mas, no meu entender, não é garantia de qualidade e de que o cliente recebeu todas as informações importantes e realizou o investimento de forma consciente avaliando todos os prós e contras da opção que fez.
A homologação do sistema fotovoltaico na distribuidora de energia elétrica não garante que o projeto fotovoltaico foi desenvolvido em conjunto com o cliente a fim de atender suas expectativas energéticas e de melhor retorno financeiro no curto, médio e longo prazo. A distribuidora de energia elétrica só quer saber se o projeto e a instalação atendem as normas técnicas do setor elétrico e seus procedimentos internos de conexão à rede de distribuição. Não interessa nada para a distribuidora de energia elétrica se você optou pela solução técnica A, B ou C, se os produtos são das marcas X, Y ou Z, se a mão de obra e os materiais de instalação são de qualidade ou não, se o retorno de investimento será de 3, 5 ou 10 anos, se a garantia é padrão ou estendida ou se tem suporte pós-venda ou não. A distribuidora de energia elétrica só se interessa pelas questões técnicas de interoperabilidade do sistema de geração com sua rede de distribuição.
Conhecimento é importante
Então você pode estar se perguntando agora, o que devo fazer para investir consciente e de forma inteligente no meu sistema de energia solar fotovoltaica? A minha sugestão é que você inicialmente tenha bem definido o porquê de querer investir em um sistema de energia solar fotovoltaica, o que espera conseguir com este investimento e qual é o seu plano de investimento. O sistema de energia solar fotovoltaica é modular e o investimento inicial bem planejado não é perdido em uma ampliação futura. Depois das definições iniciais, busque por profissionais e empresas que realmente entendam o que você precisa e que lhe passe não somente informações, mas sim conhecimento que lhe ajude em seu processo de decisão. Atenção. Conhecimento é diferente de informação. Hoje é possível encontrar informação de praticamente quase tudo na Internet, mas saber correlacionar todas estas informações para transformá-la em conhecimento que é a grande questão. Somente com conhecimento que conseguimos tomar decisões conscientes e inteligentes.
O projeto é único e do cliente
Sistema de energia solar fotovoltaica não é tudo igual! O projeto é único e do cliente. A função do profissional / empresa do setor é entender as demandas do cliente e transformá-las em uma solução técnica única e customizada que atenda suas necessidades. Um bom projeto de sistema de energia solar fotovoltaica não é desenvolvido somente com a premissa de geração de energia. É fundamental que também seja levado em consideração outros aspectos técnicos e não técnicos que agreguem valor ao projeto e possibilitem o maior retorno do investimento realizado. É justamente neste ponto que alguns clientes por falta de conhecimento e atenção aos detalhes acabam deixando passar grandes oportunidades de alto valor agregado e tomam sua decisão de investimento baseada somente no preço. Atenção. Preço não é a mesma coisa que valor!
Preço não é tudo
Por sua natureza, o sistema de energia solar fotovoltaica normalmente é concebido para durar algumas décadas, então a tomada de decisão deve levar em consideração os custos e retornos no curto, médio e longo prazo. Muitos ficam presos somente no desembolso inicial e negligenciam detalhes importantes que agregam valor a solução ofertada. Por favor, não me entendam mal. Não estou dizendo que projeto bom é projeto caro. A intenção aqui é mostrar que a tomada de decisão não deve ser feita somente com base no preço. Qualidade, prazo de entrega, garantias, custos operacionais, necessidade, ou não, de reinvestimento futuro, questões regulatórias, avaliação de indicadores básicos de análise de viabilidade de projeto (Payback, VPL, TIR e LCOE), experiência de outros clientes e riscos materiais, financeiros e à vida também devem ser levados em consideração na hora da tomada de decisão de investimento.
Se escolheu errado ou não gostou, corrigir custa caro
Como pode se ver, investir em um sistema de energia solar fotovoltaica não é como comprar um ar-condicionado, um carro ou um imóvel, onde se você escolheu errado ou não gostou, vende e compra outro. Muitas das vezes, a correção de um projeto mal elaborado ou de uma instalação mal executada demanda investimentos extras que podem inviabilizar economicamente o projeto. A minha segunda sugestão para você que está querendo investir em um sistema de energia solar fotovoltaica é estudar, pelo menos o básico, para entender as questões técnicas e burocráticas de como o sistema funciona, saber passar as informações corretas para as empresas e profissionais do setor na hora de solicitar uma proposta comercial, compreender as informações recebidas na proposta comercial, identificar o valor de cada solução técnica através da análise dos detalhes e tomar uma decisão consciente e inteligente de investimento.
Os detalhes importam e fazem a diferença
São os detalhes, que muitas das vezes são esquecidos ou omitidos nas propostas comerciais, que fazem a diferença na hora da tomada de decisão consciente em que solução técnica você investirá o seu dinheiro.
Veja abaixo alguns exemplos da importância de se atentar aos detalhes para formar o seu juízo de valor na hora da análise da solução técnica proposta.
Módulos Fotovoltaicos (Placas Solares)
Os módulos fotovoltaicos (placas solares) não são todos iguais e normalmente são diferenciados por sua tecnologia, características de construção, potência pico e eficiência, mas existem duas características técnicas importantes que não ficam evidentes para o cliente na maioria das propostas comerciais. São os fatores de temperatura, que definem os percentuais de alteração de tensão, corrente e potência do módulo fotovoltaico em função da variação de temperatura, e a taxa de degradação de potência ao longo da vida útil do módulo fotovoltaico.
Apesar da intensidade de luz que chega às células fotovoltaicas ser o principal fator para a geração de energia, variações na temperatura também impactam a geração energética.
Os módulos fotovoltaicos são semelhantes aos equipamentos eletrônicos que se desgastam com o tempo de uso. Nos módulos fotovoltaicos este desgaste é evidenciado com a redução da geração energética ao longo da vida útil do sistema fotovoltaico. É aqui que surge o famoso 25 anos de garantia de geração do sistema de energia solar fotovoltaica. A garantia padrão mínima de geração energética dos módulos fotovoltaicos aos 25 anos de uso é de 80% do seu valor quando era novo e iniciou sua operação. Isto não quer dizer que o módulo fotovoltaico parará de produzir energia quando atingir 25 anos de operação. Ele ainda continuará funcionando por vários anos. Os 25 anos é apenas um período de operação em que o cliente deve avaliar se a geração energética continua atendendo suas necessidades energéticas ou se é necessário substituir os módulos fotovoltaicos por novos para aumentar a geração energética do seu sistema fotovoltaico.
Como apresentado, estas duas características técnicas evidenciadas acima têm impacto direto na geração de energia do sistema fotovoltaico, o que afeta de forma relevante os indicadores de viabilidade financeira do projeto (Payback, VPL, TIR e LCOE), assim como a economia que você terá em sua fatura de energia elétrica durante a vida útil do projeto. Saber avaliar e escolher soluções técnicas que utilizam módulos fotovoltaicos com menores fatores de temperatura e taxa de degradação de potência ao longo da vida útil é ter uma geração energética com menor influência da variação de temperatura e, respectivamente, maior geração energética por muito mais anos, postergando assim o reinvestimento futuro.
Inversores CC-CA
Com relação aos inversores CC-CA ou UCP – Unidade de Condicionamento de Potência – conforme utilizado nas normas técnicas NBR da ABNT, estes equipamentos também não são todos iguais. Normalmente são classificados em função de sua aplicação – On-grid, Off-grid ou Híbridos -, sua tecnologia de operação – Autônomo/Isolado, String, String com otimizadores de potência ou microinversores -, sua potência de conversão CC-CA, sua eficiência, quantidade de MPPT (Maximum Power Point Tracking ou Seguidor de Pondo de Máxima Potência) independentes e do tipo de conexão CA – quantidade de fases e níveis de tensão de fase e de linha -.
O primeiro ponto que destaco na hora da análise do inversor CC-CA ofertado na solução técnica é com relação a garantia. Quanto tempo de garantia do produto possui? Quem garantirá a garantia e aonde? Há oferta de extensão de garantia? A maioria dos inversores de String ofertados no Brasil possuem garantia padrão de três a dez anos dependendo do fabricante. As soluções com inversor de string simplificados trabalhando com otimizadores de potência e as soluções com microinversores possuem garantia padrão acima de dez anos e ainda há a possibilidade de contratação de uma extensão de garantia para até 25 anos.
Por que é importante avaliar o tempo de garantia?
Se você quer fazer um investimento de longo prazo e ter um sistema de energia solar fotovoltaico funcionando por 25 anos ou mais como normalmente é propagado na mídia, é necessário que pelo menos uma substituição de inversor ou contratação de extensão de garantia estejam contabilizados no relatório/demonstrativo financeiro do projeto entregue junto com a proposta comercial. Se isto não for feito, os indicadores básicos de análise de viabilidade do projeto (Payback, VPL, TIR e LCOE), quando considerados o prazo padrão de 25 anos, não refletirão a realidade do projeto e podem lhe induzir a uma análise e tomada de decisão errônea. Vale ressaltar que o investimento em um sistema de energia solar fotovoltaica é a uma operação de Hedge de energia, onde você desembolsa um valor inicial para poder garantir um valor de energia – R$/kWh – conhecido e normalmente mais baixo que o praticado no mercado ao longo de um determinado período, protegendo assim o seu capital da elevação da tarifa de energia no futuro. O indicador deste custo de energia a ser analisado no projeto de um sistema de geração de energia é o LCOE (Levelized Cost Of Energy / Custo Nivelado de Energia). De maneira simplificada, o LCOE é o somatório de todos os desembolsos financeiro do projeto ao longo de sua vida útil (Investimento, custos operacionais e de manutenção etc.) dividido pela estimativa total de geração de energia no mesmo período. Então, se você ignorar o LCOE e comparar a proposta comercial de uma solução técnica com garantia padrão com outra proposta comercial de solução técnica considerando a substituição do inversor ou a contratação de uma extensão de garantia, comparará soluções técnicas diferentes sem levar em consideração fatores que equalizem a diferença entre as duas opções de investimento.
Solução Técnica Monofásica, Bifásica ou Trifásica?
Outro ponto importante a ser analisado com relação ao inversor CC-CA é como este se conecta na rede de energia elétrica da unidade consumidora que está sendo instalado e por quantas fases haverá geração de energia.
Como já comentado, o bom projeto de um sistema de energia solar fotovoltaica não deve levar em consideração somente a geração de energia. É importante também considerar como esta energia será consumida de modo a possibilitar maior redução no valor da fatura de energia elétrica. O autoconsumo, também conhecido como simultaneidade, deve ser priorizado a fim de reduzir ao máximo o montante de energia consumida da rede da distribuidora.
Muitos se esquecem que a tarifa de energia elétrica que pagamos – R$/kWh – contempla a cobrança de PIS, COFINS e ICMS, sendo a alíquota deste último imposto definida em função do montante de energia elétrica consumida da rede da distribuidora de energia elétrica no período de apuração da fatura de energia elétrica conforme definido no regulamento ICMS – RICMS – de cada estado.
Como exemplo, aqui no estado do Rio de Janeiro para a classe de consumo residencial, a alíquota de ICMS é de 0% para o montante de energia elétrica consumida até 50 kWh, 18% para consumo de 51 kWh até 300 kWh, 31% para consumo de 301 kWh até 450 kWh e 32% para consumo maior do que 450 kWh. Sendo assim eis que surge a situação em que existem duas soluções técnicas propostas para atender o mesmo projeto. A primeira considera a geração de energia em todas as fases existentes na unidade consumidora para priorizar o autoconsumo e a segunda considera a geração de energia elétrica em apenas uma das fases, injetando grande parcela da energia gerada na rede elétrica da distribuidora e deixando o sistema de compensação de energia elétrica realizar o abatimento da energia consumida no final do mês durante o processamento da fatura de energia elétrica. Embora dependendo de análise de cada caso, há situações em que com a primeira solução técnica, devido ao menor montante apurado de energia elétrica consumido da rede da distribuidora, a alíquota de ICMS a ser tributada na tarifa de energia elétrica é de 18% e com a segunda solução técnica a alíquota de ICMS fica em 31%. Mesmo que após a aplicação das regras atuais do sistema de compensação de energia elétrica seja devido somente o equivalente energético do custo de disponibilidade para as duas soluções técnicas propostas, o valor da tarifa de energia elétrica com impostos utilizada para definir o valor monetário do custo de disponibilidade devido é diferente, gerando assim diferença no valor da fatura de energia elétrica a ser paga.
No caso descrito, se considerarmos uma unidade consumidora com ligação trifásica, onde o equivalente energético do custo de disponibilidade é de 100 kWh, e a média das alíquotas de PIS (1,04%) e COFINS (4,80%) apuradas pela distribuidora Enel Distribuição Rio de janeiro a outubro de 2020, o valor monetário do custo de disponibilidade devido para a primeira e segunda solução técnica seriam respectivamente de R$89,77 e R$ 107,02 para o mesmo valor de tarifa de energia elétrica sem impostos de R$ 0,68367 definida pela Aneel para a distribuidora de energia elétrica citada. Uma diferença de R$ 17,25/mês que, de uma forma muito simplificada sem considerar nenhuma inflação energética, alteração de regulamentação e legislação tributária, pode-se transformar em R$ 207,00 em um (1) ano, R$ 2.070,00 em dez (10) anos, R$ 4.140,00 em vinte (20) anos e R$ 5.175,00 em vinte cinco (25) anos. Pode ser uma condição específica, mas é este tipo de análise, com uma visão geral, que deve ser feita na hora de se tomar uma decisão consciente de investimento em um sistema de energia solar fotovoltaica. Há alguns poucos anos, existiam algumas dificuldades técnicas na seleção de equipamentos confiáveis disponíveis no mercado para oferta de soluções técnicas com geração energética em todas as fases da unidade consumidora, principalmente em projetos residenciais de pequeno porte. Quando disponíveis, o preço da solução técnica se tornava inviável economicamente se comparado às soluções tradicionais com geração energética em apenas uma das fases, mesmo considerando os benefícios mencionados acima. Hoje em dia existem uma série de equipamentos confiáveis no mercado e a diferença de preço é mínima, valendo então considerar o investimento em uma solução técnica com geração energética em todas as fases existentes na unidade consumidora a fim de priorizar o autoconsumo e possibilitar a redução do valor da tarifa de energia elétrica com impostos.
Sistema de compensação de energia elétrica
O sistema de compensação de energia elétrica para a geração distribuída (sistemas fotovoltaicos on-grid) possui, pelas regras atuais, quatro modalidades de compensação – Autoconsumo, Autoconsumo Remoto, Geração Compartilhada e EMUC (Empreendimentos com Múltiplas Unidades Consumidora) –. É importante saber qual é a modalidade que você se enquadra e como as regras de compensação energética se aplicam.
Se você escutou falar e acredita que a energia injetada de dia na rede da distribuidora é consumida a noite, que a rede de energia elétrica da distribuidora funciona como uma bateria virtual ou que a energia injetada pela unidade geradora é enviada pela rede de energia elétrica da distribuidora para alimentar outra unidade consumidora distante que esteja cadastrada como participante do sistema de compensação de energia elétrica do projeto homologado, sinto lhe informar que você está enganado. Isto não existe!!! Estes foram exemplos e descrições simplistas criadas erroneamente para facilitar o entendimento do sistema de compensação de energia elétrica na geração distribuída que acabaram sendo tomadas como verdade por alguns, mas não refletem a realidade. Este é um dos principais pontos de frustação de clientes que decidiram investir em um sistema de geração distribuída e não foram devidamente instruídos de como funcionam as regras do sistema de compensação de energia elétrica e como a fatura de energia elétrica passa a ser processada após substituição do medidor de energia elétrica pelo modelo bidirecional.
É necessário entender que compensação energética é uma coisa e compensação financeira é outra coisa, apesar de ambas estarem correlacionadas. São poucas as distribuidoras de energia elétrica que, em função de limitações em seus sistemas de faturamento e legislações tributárias locais, consideram no processamento da fatura de energia elétrica que o 1 kWh injetado abate integralmente, energética e financeiramente, o 1 kWh consumido na relação 1:1 (um para um). A maioria das distribuidoras seguem à risca o que está escrito nos acordos de isenção tributária da energia injetada, os quais tratam somente da parcela TE (Tarifa de Energia), e tributam o ICMS na parcela TUSD da energia injetada. Desta maneira, o 1 kWh injetado na rede de energia elétrica da distribuidora tem valor monetário inferior ao 1 kWh consumido da mesma rede de energia elétrica. Vale ressaltar que a energia injetada é cedida gratuitamente para a distribuidora, conforme definido na Resolução Normativa 482 da Aneel, sendo esta consumida instantaneamente por outras unidades consumidoras próxima a unidade geradora e faturada nestas unidades consumidoras com tributação integral nas parcelas TE e TUSD como sendo energia comprada pela distribuidora da geradora de energia. É de suma importância que o investidor tenha conhecimento prévio das regras do sistema de compensação de energia elétrica e que o projeto seja concebido de forma a evitar o “buraco negro” existente nas regras atuais de compensação de energia elétrica (faixa do equivalente energético do custo de disponibilidade), que simplesmente consome parte da energia injetada, sem convertê-las em excedente ou créditos energéticos.
Estes são apenas alguns exemplos da importância de análise dos detalhes intrínsecos de uma solução técnica antes da tomada de decisão pelo investimento em um sistema de energia solar fotovoltaica. Existem diversos outros pontos como avaliação prévia e laudos estruturais e qualidade de produtos e serviços de instalação que também merecem atenção uma vez que podem implicar perdas de bens materiais e financeiros e riscos à vida. Acha que estou exagerando! Então abra o buscador de Internet de sua preferência e pesquise por “desabamento sistema de energia solar fotovoltaica” ou “incêndio sistema de energia solar fotovoltaica” e veja o que acontece quando estes pontos são deixados de lado na hora da análise e seleção de um projeto de energia solar fotovoltaica para investir.
Saber o que quer para não aceitar qualquer coisa. Seja um cliente 4.0.
Muitos agora devem estar pensando que eu estou querendo dificultar ou até mesmo desincentivando o investimento em um sistema de energia solar fotovoltaica. Não é nada disso!!! A minha intenção aqui mostrar para você que está querendo investir em um sistema de energia solar fotovoltaica que antes de sair solicitando propostas comerciais aos quatro ventos é necessário ter um conhecimento mínimo do que você precisa e o que espera receber para poder saber analisar as informações das propostas comerciais. Se você não sabe o que quer e o que espera receber, qualquer coisa que lhe oferecerem está bom para você. Aí você comparará laranja com banana, ficando o preço como principal pilar de escolha.
Muito se fala em Industria 4.0, mas para um investimento consciente e inteligente em energia solar fotovoltaica é necessário que você seja um Cliente 4.0. Pesquise, questione, solicite informações adicionais e saiba diferenciar valor de preço. Como já comentei, sistema de energia solar fotovoltaica não é tudo igual!!! Cada caso é um caso o que torna o projeto único.
Fornecedor deve ser um parceiro no negócio
Agora um ponto importante que é muito pouco comentado. Saiba escolher e valorizar o profissional ou a empresa que será o fornecedor do seu sistema fotovoltaico. Lembre-se que um negócio só é bom quando todas as partes envolvidas estão satisfeitas com que entregam e recebem. É uma troca que deve ser justa para ambos!
Da mesma forma que o cliente descarta um fornecedor por alguma razão específica, o fornecedor também pode decidir por não fazer negócio com determinado cliente caso este não perceba o real valor na solução técnica que está sendo ofertada ou que fique espremendo o fornecedor ao máximo para tornar o negócio vantajoso somente para o seu lado.
O fornecedor de um sistema de energia solar fotovoltaica deve ser um parceiro de negócio de longo prazo que você terá de escolher muito bem, onde, mesmo após o término de todas as obrigações legais contratuais, você terá que continuar contando com ele para qualquer suporte durante e ao término da vida útil do projeto.
O bom fornecedor estará sempre ao seu lado para lhe ajudar a esclarecer dúvidas e resolver problemas de compensação que surgirão em sua fatura de energia elétrica e manterá um monitoramento constante do desempenho energético do seu sistema fotovoltaico, para que de forma proativa lhe informe qualquer anormalidade ou problema em seu sistema fotovoltaico.
Então, escolha de um fornecedor de confiança que entenda o que você necessita, que respeite o seu dinheiro e que seja comprometido com o bom desempenho energético do seu sistema fotovoltaico.
Disponível para ajudar
Para finalizar, se você está pensando em investir em um sistema de energia solar fotovoltaica mas não sabe por onde começar ou se já começou a pesquisar sobre o tema e está com dúvidas, me coloco à disposição em lhe ajudar no esclarecimento de suas dúvidas para que você escolha a melhor solução técnica para você através de um bom fornecedor em sua região, realizando assim um investimento de forma consciente e inteligente.
Não arrisque o seu dinheiro em algo que você não tenha pleno conhecimento em que receberá em troca!
Entre em contato através do formulário no final desta página, que, por uma quantia irrisória a ser acordada, me proponho a dispor do meu tempo, com data e horário agendados previamente, para poder lhe explicar, de forma virtual ou presencial, com uma linguagem simples e didática todos os pontos importantes, do sol ao valor de sua fatura de energia elétrica, que devem ser considerados antes da tomada de decisão de investimento em seu sistema de energia solar fotovoltaica.
Depois desta conversa / apresentação você será capaz de saber o que você realmente precisa para resolver o seu problema com energia, como solicitar corretamente uma proposta comercial e interpretar e comparar as informações apresentadas nas propostas comerciais recebidas. Desta forma você estará apto(a) a formar seu juízo de valor de cada solução técnica ofertada e tomar a decisão de investimento de forma consciente e inteligente.
Caso após nossa conversa você achar que não agreguei nenhum conhecimento para você, é só me avisar que faço questão em devolver o seu dinheiro na mesma hora.
O que estou me propondo aqui é lhe ajudar no seu investimento. Buscarei lhe passar o conhecimento e experiência que adquiri em mais de seis anos estudando sistemas fotovoltaicos, onde evolui de um simples consumidor de energia elétrica procurando por uma solução técnica para reduzir o valor da fatura de energia elétrica em minha casa para um profissional do setor de energia renovável entregando soluções técnicas customizadas que transformam positivamente a vida e os negócios dos meus clientes. O dinheiro é consequência e não a causa!
Desde já agradeço a atenção e fico à disposição para contatos. Muito obrigado.
Atenciosamente,
Eng. William Valente de Souza
Tel. (22) 2764-1506 | Cel. (21) 99983-6666 (WhatsApp | Telegram)
william.valente@w28engenharia.com.brwww.w28engenharia.com.br
Eng. William Valente de Souza: Mais de 20 anos de experiência nas áreas de planejamento, projeto, implantação, operação, manutenção e consultoria de engenharia em empresas nacionais e multinacionais. MBA na FGV (RJ), pós-graduação na FECAP (SP), Inatel (MG) e Estácio (RJ), graduação em engenharia elétrica e telecomunicação pela Estácio (RJ), formado em técnico em eletrônica pela ETE-FMC (MG) e diversos cursos de especialização em várias áreas. Em 2015 fundou a W28 Engenharia e desde então vem se dedicando ao estudo e entrega de projetos customizados de sistemas de energia solar fotovoltaica de alta eficiência energética e máximo retorno financeiro, proporcionando assim uma transformação positiva na vida e nos negócios dos clientes. Nota 10 na avaliação dos clientes e 100% de recomendação positiva.